Para quem é mãe de primeira viagem a espera até à primeira eco pode ser uma tortura. Não sabemos se está tudo bem, nem sabemos o que nos espera.
O meu pensamento nessa altura era: tem calma porque se fosse antes também não dava para ver grande coisa, logo ias ficar na mesma...
Fomos os dois à ecografia. O F. não fazia questão de ir às consultas com a médica de família, mas nas ecos esteve sempre presente. Quando o médico colocou o ecógrafo na minha barriga e a imagem dela apareceu na TV à nossa frente, ficamos os dois boquiabertos. Nem eu, nem ele estávamos à espera que se visse tudo tão bem. Ficámos com aquela cara de parvos felizes a olhar para tudo com aquele ar de interrogação como é que é possível?
Nesta altura ainda não dava para sabermos o sexo e ainda tínhamos esperança que fosse um menino.
Foi tudo de bom. Ela mexeu-se bem, levantou a mãozinha como que a dizer adeus e ainda nos virou o rabo.
A avaliação do médico também foi positiva, o que nos deixou descansados.
Ainda não sei descrever a felicidade com que saímos do consultório. Mas foi de certeza um dos momentos mais felizes da minha vida. E com o F. ao meu lado.
Entretanto fui a uma consulta a uma obstetra no privado pois queria ter a certeza que estava a ser bem acompanhada pela médica de família. Escolhi a Dr. Isabel Nogueira, que também é obstetra na Maternidade Alfredo da Costa, que me descansou. Falou me de todos os cuidados que devia ter com a alimentação. Falou do rastreio combinado que eu não fiz e que já não ia a tempo de fazer. Fez-me uma ecografia e sossegou-me. Estava tudo bem. Estava a ser bem acompanhada.
Acabei por decidir continuar com a médica de família e não me arrependo. Apesar de algumas coisas não terem corrido muito bem, que contarei mais à frente, a médica de família esteve sempre disponível e acompanhou-me como se de uma obstetra se tratasse.
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