quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Ainda vou a tempo, não vou?

Em Março fiquei desempregada. Depois de quase dois anos e meio no mesmo sítio, habituada a pessoas, lugares, cargos, tarefas e afins, eis que me abriram a porta da gaiola e me libertaram no meio da crise e do desemprego, sem subsídios, sem meio de sustento.
Fiquei dois meses em casa. A ruga de preocupação que exibo entre os olhos, logo acima do nariz, afundou-se mais um bocadinho...
Apareceu uma oportunidade. Agarrei-a com unhas e dentes. Depressa descobri que não tinha futuro, não era para mim. Mesmo assim trabalhei como se fosse e passados dois meses e meio abracei uma segunda oportunidade. Implica trabalhar com tarefas diferentes das que estava habituada. Implica outros conhecimentos que não os adquiridos durante a licenciatura. Implica ter que batalhar mais um bocadinho para ficar a par dos outros. Mas não importa. A crise não dá de bandeja duas oportunidades, assim, de seguida. Pode ser que seja desta que eu comece a construir o meu futuro. Aos 30 ainda vou a tempo, não vou?

1 comentário:

  1. A vida é mesmo assim: um dia, de repente, sem avisar... muda! Nunca sabemos o que nos espera. Pode ser melhor, pode ser pior (por muito que custe). O importante é reter que, tudo faz parte de uma aprendizagem para nos melhorarmos a nós mesmos. E um dia, vemos que esse "mau", por alguma razão, afinal foi bom, e que no presente, estamos melhor que no passado! Beijinhos!!!

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